Descrição

O presente objeto faz parte do Trabalho de Conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Faculdade UNIJORGE. Compondo a disciplina Projeto Integrador com o objetivo de divulgar o “Jantar Gourmet”, em destaque a Chapada Diamantina e sua culinária.

Apresentar os pratos com inovação e tradição com base na culinária do século XXI com o olhar dos novos gastrônomos, ou melhor, gastrologo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA PALMA EM OUTROS ESTADOS.

Ø  Jovens do interior do Ceara divulgam palma forrageira no México[1]
Vegetal em abundância no sertão, usada basicamente para ração de boi, a palma forrageira é, agora, "comida de gente". Já premiados nacionalmente, estudantes deste Município participam esta semana de Feira Internacional de Ciências no México expondo a inserção da palma forrageira na culinária sertaneja. O vegetal é mais nutritivo que outros já comuns à mesa e representa alternativa de convivência com o semiárido. A população de Jaguaribe já está orgulhos. 
Ø  Alagoas com a Palma na Mão[2]
Integrante comum da paisagem do sertão nordestino, a palma é usada normalmente como alimentação animal. Em Alagoas esse conceito está mudando e a palma está ganhando novas utilidades. Pelo menos é o que esperam os parceiros do projeto “Alagoas com a Palma na Mão”. Em continuação as atividades, o projeto realiza um curso de culinária com a palma. Estará participando das atividades donos de bares, restaurantes e esposas de produtores dos municípios de Batalha, Monteirópolis, Olho D’Água das Flores e Jacaré dos Homens.
O estudioso da palma, professor Paulo Suassuna, será o responsável pelas dicas de culinária. Durante as aulas os alunos terão a oportunidade ímpar de aprender a fazer suflê, tortas doces e salgadas, risoto, mousse e até suco com o broto da palma.
Ø  Receitas de raiz[3]
Percebe-se que em outros estados do nordeste a palma esta sendo bastante divulgada em campanhas de inserção na culinária devido a seu grande potencial de nutrientes e sua facilidade de manejo nas regiões do semiárrido. Aqui na Bahia uma pequena semente esta sendo plantada através dos moradores da chapada Diamantina que procura manter as tradições culinárias da região e divulgar a mesma através de participação em simpósios, seminários e eventos gastronômicos.
O INCRA apresentou o estudo, registrado no livro digital, que resgata pratos típicos de nove assentamentos, onde residem 1,3 mil famílias e que faz um apanhado de 53 receitas de raiz e suas histórias entre elas o Cortado de Palma. A apresentação foi ministrada pela turismóloga Revecca Tapie, mestre em Turismo e Desenvolvimento pela Universitè Toulouse (França), no V seminário de gastronomia do Senac – BA.


[1] Radio três fronteiras – 07/12/2010 - Fonte: Diário do Nordeste.
[2]Pagina rural - 16 de maio de 2008 - Fonte: BCCOM Comunicação.
[3] Jornal da Chapada - Publicado em 31 agosto 2011.

A PALMA FORRAGEIRA (Opuntia ficus-indicaMill.)

A escolha da Palma como ingrediente principal do prato, ocorreu após as pesquisas sobre a culinária da chapada. Observou-se que é um ingrediente típico e exótico, e que a população da localidade a utiliza com bastante freqüência, o prato mais famoso é o cortado de palma, que na realidade, é tipo um ensopadinho de legumes. A palma é um tipo de cacto da caatinga nordestina e que serve de sustento para muitas famílias do sertão, por ser rica em vitaminas e mineral.
 Sendo um ingrediente tão rico e abundante nessa região achamos oportuno pesquisar e divulgar os benefícios da mesma bem como a grande diversidade de usos e aplicações tanto na culinária como em outros setores industriais.  
Com a pesquisa já descobrimos mais de 50 receitas nas quais o broto da palma pode ser utilizado, desde suflê, a sucos e pizza. As pessoas ainda estão começando a despertar para todas as utilidades da palma.
Apesar de serem cultivadas no semi-árido para alimentação animal, suas potencialidades não são totalmente exploradas, talvez, por falta de pesquisas com esse intuito e de incentivos para incorporar essa cultura, tão bem adaptada á nossa realidade, como geração de renda.
Com a apresentação da Palma no jantar esperamos que as pessoas a aceite como alternativa alimentar e se empenhem em realizar projetos de pesquisas angariando parceiros para divulgar a grande diversidade de uso da palma, assim como no México, e incitem os governantes a investir em programas de difusão da Palma como alimento rico e inserir a mesma na merenda escolar, formando assim futuros consumidores.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A cidade de Lençois

Município histórico do sertão do Estado da Bahia, surgido no Ciclo do Diamante, Lençóis é a principal Cidade de acesso ao Parque Nacional da Chapada Diamantina. Tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1973, possui casarões que guardam a memória de sua época áurea e boa infra-estrutura de hospedagem e alimentação. Seu padroeiro é Nosso Senhor dos Passos.

Existem duas versões sobre o nome de Lençóis:
Uns atribuem às coberturas de lona branca das tendas dos primeiros garimpeiros que se instalaram, em grande quantidade, à beira do rio Serrânio, e que, de longe vistas, pareciam um grande lençol estendido.
Outros contam que as águas do rio lençóis que corta a cidade ao meio, em épocas de grandes enchentes, formam espumas brancas que saltitam sobre as pedras, parecem um grande lençol estendido.


Principais Pontos Turísticos:


Serrano - Antigo garimpo, originou a cidade e é formado por rochas coloridas e grandes crateras, que se transformam em deliciosas bacias, ideais para banho.
Salão de Areias
Poço Halley

Cachoeirinha
Cachoeira da Primavera
Ribeirão do Meio
Cachoeira do Sossego
Gruta do Lapão
Praia Zaidã
Rio Mucugezinho

domingo, 23 de outubro de 2011

ORIGEM E DIFUSÃO DA PALMA FORRAGEIRA

A origem da palma forrageira dos gêneros Opuntia e Nopalea é o continente americano. O gênero Opuntia que é o mais importante tem o México como centro de origem, dado o grande número de espécies presentes em seu território (FLORES, 1994).
Desde o período pré-hispânico que a palma forrageira é utilizada na alimentação pelo homem no México, assumindo um papel importante na economia agrícola do Império Asteca, juntamente com o milho e a agave, consideradas as espécies vegetais mais antigas cultivadas no território mexicano (REINOLDS; ARIAS, 2004).
Na alimentação humana, geralmente, são usados em preparações culinárias os brotos da palma ou raquetes jovens (cladódios), denominados de verdura e os frutos, ao natural ou processados.
Sua introdução no Brasil se deu pelos portugueses na época da colonização, provavelmente trazida das Ilhas Canárias, sendo estas de origem mexicana e que inicialmente foram utilizadas como corantes naturais, vindo a ser utilizadas como forragem somente por volta de 1915 (PESSOA, 1967). O seu cultivo no Nordeste do Brasil começou no início do século XX, o mesmo acontecendo concomitante nas regiões áridas e semi-áridas dos Estados Unidos, África e Austrália (TEIXEIRA et al., 1999).
A grande diversidade de usos e aplicações da palma forrageira revela a versatilidade dessa espécie vegetal, que apesar de ser cultivada no semi-árido baiano para alimentação animal, não tem sua potencialidade explorada plenamente. Em conseqüência, vêm sendo desperdiçadas excelentes oportunidades para melhoria dos índices sociais e econômicos desse espaço geográfico, mediante a geração de postos de trabalho, renda, oferta de alimentos e preservação ambiental. Mundialmente, a palma forrageira é usada na alimentação humana, arraçoamento animal, como fonte de energia, na medicina, na indústria de cosméticos, na proteção e conservação do solo, dentre outros usos nobres, a exemplo da fabricação de adesivos, colas, fibras para artesanato, papel, corantes, mucilagem, anti-transpirante e ornamentação (BARBERA, 2001).


Cidades na Chapada Diamantina


Subida em Capão

Lençóis   
                                                                     
Ponte em Lençóis

Vale do Capão

Chapada Diamantina


Situada no coração da Bahia, a Chapada Diamantina compreende uma das mais belas paisagens de eco-sistema de montanhas, apresentando elevações razoáveis e clima ameno durante quase todo ano, esfriando apenas nas noites de inverno. A gastronomia local inclui cardápio internacional, pratos de diversas etnias e itens da culinária do garimpo – destaque para o cortado de palma servido com arroz, feijão, peixe ou carne de sol e godó de banana. Uma nova tendência na cozinha lençoense é tratar de modo ousado os produtos usados nas mesas do século 18 ou onde comessem os garimpeiros.


Rica em diamantes, a Chapada viu florescer, a partir do século XVII, cidades comoLençóis, Rio de Contas, Andaraí, Mucugê, Capão e o minúsculo distrito serrano deXique-Xique do Igatu, a “Cidade de Pedra”. Estas cidades nasceram com o ciclo do minério, no período da febre do diamante – e assim como rápido enriqueceram também rápido cairam no esquecimento, recuperando-se novamente com a chegada do turismo.
Nesta vastidão verde de serras e vales correm rios cristalinos, caem cascatas e cachoeiras e grandes espelhos d´agua refletem um céu azul profundo. A Chapada é como um oásis no meio do sertão.Conhecer essa região e todos os seus atrativos requer, além de tempo, um verdadeiro espírito de aventura; para andar em trilhas, escalar morros, atravessar matas e alcançar locais incomparáveis, cuja beleza só pode ser 
descrita com os próprios olhos.

"Jantar Gourmet"




Este projeto tem como objetivo planejar e executar um jantar gourmet para 50 convidados (familiares, jornalista, professores e amigos da área), onde abordará usos e costumes típicos das regiões baianas; Costa do Dendê, Costa dos Coqueiros, Recôncavo, o Sertão, Chapada Diamantina e da Costa do Cacau. Em destaque a Chapada Diamantina e sua culinária, com foco na palma e sua importância na culinária local.
A execução do jantar está em planejamento, em breve postaremos no blog Dia, Local e Horário.